Por que me tornar dizimista?

Primeiramente, é importante destacar o que é ser dizimista. Quando participamos conscientemente de nossa paróquia compreendemos que nossa participação não se reduz à frequência nas celebrações. Pelo batismo nos tornamos discípulos
missionários de Jesus. Isso implica em darmos continuidade ao seu projeto salvífico, anunciando a Boa Nova aos povos. (Mt 28,18-20)

Em nossas paróquias, a realização da missão é organizada através das pastorais, isso para que possamos alinhar e adequar a Boa Nova às diferentes faixas etárias, situações socioculturais etc. Por exemplo: para que a Palavra de Deus chegue às crianças temos a catequese, a infância missionária, a pastoral da criança e do menor, entre outros organismos que se dedicam a aprimorar e evangelizar os pequenos de Deus. O mesmo ocorre com os casais, com os jovens e assim por diante. 

Para tanto, há que se ter uma estrutura física (espaço sagrado e espaço formativo) que permita um bom acolhimento a todos que buscam na comunidade consolo e esperança. É preciso investir em subsídios de formação e treinamento dos agentes de pastorais para que saibam como acolher, ensinar, caminhar junto e enviar pessoas para a missão. Uma comunidade cristã é escola de comunhão e fé.

A prática do dízimo é o reconhecimento do senhorio de Deus em nossas vidas. Nosso “sim” acontece quando O reconhecemos como criador e provedor de tudo e de todos. É, ainda, sinal de nossa adesão ao seu projeto de amor e vida. Pelo dízimo tornamo-nos participes na evangelização das crianças, mesmo que não sejamos seus catequistas; de jovens, mesmo quando não participamos de suas reuniões e retiros. Assim ocorre em todas as frentes de evangelização.

Em oração, dedicamos a Deus, através de nossas comunidades, uma fração do que produzimos. Atualmente, o fazemos de modo sistemático e periódico, para facilitar a gestão destes recursos e possibilitar que a missão inovada e renovada chegue atodos os corações.

Assim, a adesão ao dízimo obedece a um itinerário:

1- O coração. Há que se ter amor pela comunidade em que participa e pela sua missão.

2- A consciência. Dimensionar e aceitar a corresponsabilidade na missão.

3- A razão. Sensibilizados, aderir ao dizimo sendo fiéis aos seus propósitos.

4- Ter interesse pela gestão dos recursos, contribuindo com trabalho e ideias.

5- Inserir-se na família cristã, despertando o senso de pertença para com ela.

6- Promover e participar de ações missionárias.

7- Em constante conversão permitir-se tocar pelo Senhor.

8- Testemunhar as maravilhas de Deus em sua vida.

9- Evangelizar as pessoas sobre o dízimo.

A prática do dízimo é uma experiencia de amor e gratuidade para com Deus, expressa na comunidade em que se vive, capaz de abrir nossos olhos para as verdades divinas e liberta-nos das cadeias do egoísmo. É um ato de vida comunitária.

(Material escrito por Aristides Luís Madureira – Editora: A Partilha – No Calendário do Dizimista).